domingo, 4 de abril de 2010

OveLHA negra da família? Patinho feia.

Há vários tipos de pessoas no mundo.
E na pedida da sorte, o pior é que caem vários tipos de pessoas nos lugares mais inapropriados. Na sua própria família por exemplo.
Tive um feriado de cão (pois tem brigas que eu compro só pra não sair magoada, na humilhação) e foi por que só briguei com pessoas que amo (se não amasse, apenas ignorava.
Relações realistas de amor e ódio.
Eu queria estar lá enchendo casquinhas de ovos de paçoca, mas resolvi vir desabafar, pra me fazer bem. Única e excluivamente egoísta. Como no texto do filtro solar: conselhos baseados em minha própria experiência, nenhuma comprovação científica.
É difícil, mas não impossível conviver.
Convivência é muito mais do que uma arte e exige equilíbrio (na corda bamba da vida) e uma imensa capacidade de cuidar para não se aborrecer, se irritar, não pisar na jaca com as outras pessoas mesmo.
Primeiro - a regra básica - dois ouvidos e uma boca. Ótima pedida da natureza. Afinal, quem é normal é assim. Mas já que a questão da normalidade não é algo a ser discutido agora. Saiba que ouvir é tão importante quanto falar. Ouvir não apenas a sua própria voz ou as batidas do seu coração ou as vozes internas que nos incomodam a todo momento com obrigações, vontades, desejos reprimidos, mágoas, rótulos, e um monte mais de coisas, que não seria possível listar aqui.
Ouvir os outros - ouvir também a vontade dos outros de serem ouvidos, compreendidos, amados.
Você tem problemas, eu também, quem não os tem que vá para a fila do inferno.
Mas há uma diferença mais básica ainda entre as pessoas. Cada uma lida com seus problemas, dores, amores, assuntos, compromissos e afins da sua própria e singular maneira. E tenho dito.
Não consigo ouvir quem só quer falar, tenho vontade de falar muito mais, pra não precisar ouvir mesmo, me irrita.
Também considero básica a regra do - coloque-se no lugar do outro se quiser saber pelo que passa (e esta é uma das MAIS extremamente difíceis regras básicas da boa convivência).
Cada ser é único, tem uma existência única e um jeito de ser único. Jeito de amar, de aprender, de ouvir, de falar, de ajudar, de se auto-ajudar, de se auto-amar.
Amor próprio é artigo de luxo, mas cuidado com a futilidade do EGOísmo. Cuidado com seu EGO, e com os títulos que você carrega: filha, mãe,, irmã, professora, médica, mestre, doutora, presidenta, dona do mundo, gari, filha de prostituta. Não importa - todos somos relativamente iguais e nos devemos respeito.
Cocô, xixi e saliva são secreções naturais e iguais para todos.
Porquê não mantermos também sentimentos em comum como respeito, amor-próprio e amor ao próximo?
AMOR - esse sentimento tão múltiplo, controverso e complexo.
Quem é que sabe, né?

Amo, logo discuto, tento ensinar e aprender. Mas também me canso. Também sei me defender e também sei odiar, atacar e me isolar.

Me isolo, pra não cansar mais tanto. Ah, ufa, terminou o feriado, de volta ao trabalho.

beijo pro meu amor - um ano.

*(POST sem releitura e sujeito a reedição)

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