segunda-feira, 29 de março de 2010

é difícil chegar no coração das pessoas.


Mas é claro, que, como boa brasileira, eu tento. Não, não desisto nunca mais.
Grande parte das pessoas (ao menos com as quais já convivi, conheci, ou estudei que existem no meu país e no mundo) prefere ser abordado de forma simples, bonita, gentil. Ao mais grosso modo: gentileza é no mínimo, fundamental. Aí vem também a simpatia, a empatia, e um discurso com palavras simples, tranquilas, voz em tom mediano, pra não assustar, cara de anjo.
Outras pessoas(pois sempre existem outras opções, acredite!) preferem palavras de alto escalão. Frases feitas, prontas, de efeito, de filósofos, poetas ou músicos. Preferem ser surpreendidas na paráfrase de algo bom que já exista. Outras já não pensam bem assim.
Chamam-no de plágiário, copiador das ideias alheias, enfim, falta-lhes o toque de originalidade que essas outras-outras pessoas querem para serem tocadas no coração.
Eu, particularmente, e sem querer me rotular demais, prefiro me encaixar nesses 3 perfis, e em muitos outros, menos no da "objetividade".
Acredito que, profissionalismo e objetividade, existem sim, e estão aí, na bandeja do bom profissional para serem usados, com cautela e competência. MAS, contudo, porém todavia, eu gosto da arte. E a arte de se comunicar bem, exige alguém humano. Que saiba e admita que o amor existe, e que não se ama uma pessoa só, muito menos existe um só jeito para amar.
Eu sou uma dessas que REALMENTE sofre por amar demais.
Gosto de ser assim, e não penso muito em mudar, apenas continuar andando (não dá pra parar não, meu irmão!) dessa maneira.
Eu gosto de pessoas que tem empatia e se esforçam para compreender não o que o outro diz (pois isso a gente aprende lá na alfabetização, talvez mais cedo) mas o que o outro quer dizer, qual é sua forma de interação, quais são os sinais corporais que aquela pessoa (o outro, com o qual vc se comunica) te dá para que você veja que ela está confortável, ou não. Doente ou saudável, feliz ou triste, precisando ou querendo tua ajuda, ouvidos ou seja-lá-o-que-for.
As intenções nem sempre são o que valem mais. Ações, ou, a falta delas (geralmente atribuída ao medo, ansiedade, expectativas), nesse mundo em que vivemos, estão valendo disparadamente mais do que as reais intenções. Não abrem mais o coração pra ouvir (tum tum)a assim, ficamos apenas com o tal "profissionalismo" esquecendo que estamos no meio de "pessoas profissionais", mas daí, primeiro vem o PESSOAS.

É, eu lido com as pessoas todos os dias. Eu converso, eu compro pão, eu estudo, eu trabalho, eu ensino, eu aprendo, eu oriento, eu sou orientada, sou irmã, filha, mãe (da Suri), namorada, mulher, menina, cliente e "chefe" da minha empresa pessoal, chamada vida. (e muito, muito mais, que eu não poderia citar nesse texto sob pena de ser mal-interpretada nas minhas intenções, que são as melhores)
Você não?

Que Deus me perdoe e que as pessoas, de coração aberto, um dia, me entendam, eu só quis, amar, viver, sonhar e ser feliz.

"Louco é quem me diz, que não é feliz, eu sou feliz." (viva Mutantes)

Me deixa, que hoje é segunda.
" Todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou, mas temos muito tempo, não temos tempo a perder!(...) Temos todo o tempo do mundo!" (viva Renato Russo)

sexta-feira, 26 de março de 2010

Adana Turquia




É lindo ver as pessoas de coração aberto para o novo.
Eu preciso até abrir o meu mais ainda.
Felicidade e um bicho de adoção não tem preço!
Ao invés de comprar bichinhos de estimação, porque você não adota? São lindos, dóceis e comprovado cientificamente que mais saudáveis e resistentes à doenças quando misturaram raças e são chamados preconceituosamente de Vira-latas.
Eu sou uma vira-latíssima. Sobrenome ucraniano, que poderia ser polonês, avós com multi-misturas étnicas, alemães, portugueses, bugres, poloneses, italianos. aiaiai ;)
Viva a miscigenação! Viva o amor e a igualdade, com respeito e um certo gostinho pelas diferenças.

FElicidade. Boas sensações matinais. Bom dia!

Beijo para o Lucas Flessak, meu abi, e pra Adana Turquia, nossa murisquinha!

quarta-feira, 24 de março de 2010

eu QUERO menos...

Menos preocupação.
Menos formalidade.
Menos nuvens no céu.
Menos roupa.
Menos encanação.
Menos se levar a sério demais.
Menos escritório.
Menos cara feia.
Menos despertador do lado da cama.
Menos falta de tempo.
Menos resolver tudo por email.
Menos chapinha.
Menos distância.
Menos complicação.

Ah, eu quero menos pra mim...e quer saber? Eu desejo o mesmo pra você!

;)

from: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=45390381

Essa manhã estive com um amigo meu, que nem sabe o quanto é meu amigo. Ele não sabe pois nem dá tempo pra ele pensar bem no número de pessoas que admiram e são amigas dele, e gostariam de vê-lo sempre bem.
É uma dessas pessoas talentosas, que nasceu pra profissão e abraça o mundo profissional com muito amor, competência, dedicação, veste a camisa.
Mas preta atenção na reflexão:
Como seres humanos que somos, todos temos as mesmas 24 horas por dia, estamos sujeitos ao clima, à falta ou abundância de alimentos ou água no planeta, à ser atropelados na esquina na hora de ir comprar pão e no mínimo ter uma fraturazinha (no máximo não quero nem pensar, e que Deus nos proteja)
Meu relógio pesa no meu pulso, e minhas olheiras pesam no meu rosto. Mas eu sei, que todos estão trabalhando, vivendo, girando na mesma roda. Eu poderia estar tirando uma soneca agora, mas resolvi vir traduzir esses pensamentos, pra ver se alivia o cansaço por outra via de escoamento.
É difícil ser adulto, honesto, gentil, pai, filho, dono-de-casa, motorista, amigo, cozinheiro, degustador, parceiro, sexy, bom profissional, justo, blogueiro, orkuteiro, twitteiro, churrasqueiro... porque muitas vezes temos que ser muita coisa ao mesmo tempo.
Ter que prestar atenção em muita coisa ao mesmo tempo cansa. Esgota. Chateia.
Há quem diga: "não reclame, você faz o que gosta!" Pera lá, não é permitido cansar-se do que nos dá prazer também? AH, adoro chocolate, mas se eu comer mais que 500g acho que fico enojada por umas 87 horas. AAAAAAAAAAMO minha mãe, mas acho que ela me cansa demais com a mania querida dela de querer que sejamos sempre os melhores no que fazemos. Exagero esgota. Exigência demais pressiona e dói. Dói emocional, dói mental e físico também. Eu tenho uma dor no lado esquerdo superior das costas super emocional. Basta ter 20490 coisas pra fazer e ver que não vou conseguir dar conta.

O que eu não admito do mundo desse século é essa exigência tão banal de super-heróis.
O batman, homem-aranha e Clark Kent que se cuidem, porque do jeito que o bonde tá andando, logo vão se subtituídos por um monte de candidatos que estão s preparando para os concursos.
...
Sejamos mais humanos. Há dia e noite. Há o trabalho, o prazer e o descanso. Há diferenças, e há limites. Feliz ou infelizmente, só você sabe o seu. Cuidado, porque passar dele e virar super-herói (mesmo sem máscara de morcego ou poderes mágicoS) tá virando mais comum do que você pode imaginar.

Post a ser publicado sem leitura, sujeito à edição.
Boa tarde!

segunda-feira, 22 de março de 2010

falando em gente que aproveita de seu talento: texto (excelente) de MARIANA LIOTO

do blog: http://marideias.zip.net/

Táxi-sardinha
CRÔNICA
Táxi-sardinha

MARIANA LIOTO (Texto Publicado em 28/05/2009 na Gazeta do Paraná)

O bonde lotado já foi inspiração para o poeta. Já disse o Drummond, ao olhar que...
“O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna meu Deus,
pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada”
Hoje, décadas depois, foram-se os bondes, e é o ônibus, igualmente cheio de pernas que serve de inspiração, não para poeta, mas para o jornalismo. Quando tomei o ônibus, (daqueles normais, não articulados) na Rua Paraná, na altura do Super Muffato, a regra era “quem sentou, sentou. Quem não sentou não senta mais”. Engana-se quem pensa que a maior densidade de acadêmicos por metro quadrado seja nas faculdades: por lá 40 ou 50 deles dividem uma sala de pelo menos 50 metros quadrados, com janelas e, às vezes, até um ar condicionado. A maior densidade de acadêmicos por metro quadrado registrada, na verdade, é no ônibus que leva os estudantes até as instituições. São poucas linhas que vão para o Santa Cruz, onde fica a Univel, por exemplo. Se perder o ônibus, o estudante não tem outra alternativa para chegar a tempo de responder o “presente” para o professor. E nessa ânsia que todos têm de chegar às 19h10, 50, 60, 70 estudantes dividem o escasso espaço do ônibus.
Aqueles que vieram já do Terminal Leste, e tiveram a sorte de sentar, vão aproveitando o tempo para ler algum texto no chacoalhar da lotação. Outros deixam a cabeça recostar-se no vidro tentando descansar um pouco. Boa parte dos estudantes que optam pelo período noturno trabalha o dia inteiro. Os que vão em pé se seguram como podem: bolsa pesada a tiracolo, esbarrões a cada acelera-e-freia, calor, falta espaço até para as mãos que tentam se segurar. Isso não é exatamente o que eles chamariam de conforto, mas como não há outra opção é “mãos alto!, segurem-se onde puder”. A vantagem é que não há espaço nem para cair.
A coisa deve piorar agora que o ônibus está chegando na altura da biblioteca municipal. Só nesse ponto 11 moças entram. “Dá uma licencinha?”, pede uma. “Licencinha pra onde moça?”, deve ter pensado o rapaz que se espremeu contra o outro da frente, para tentar dar passagem, logo depois da roleta.
Hoje o ônibus não está muito cheio, comentam. Quando tudo fica entupido, entupido-muito-cheio-mesmo, sem condição de que mais pessoas entrem, o ônibus deixa de pegar mais passageiros. Não por opção ou respeito por quem se espreme, só porque não cabe mesmo. Para chegar nessa condição, segundo o cobrador, mais de 80 pessoas ocupam o carro. Se cada uma paga R$ 2,20 pela viagem, esse é um táxi bem caro.
Poucos grupinhos de conversa se formam, até porque se o seu colega estiver do outro lado do ônibus, chegar até lá é impossível.
Ali na Praça da Bíblia os estudantes olham de cima - mas sem sentir qualquer superioridade - os outros estudantes que seguem para a faculdade de carro.
Quando as portas de abrem no terminal, algumas pernas descem a escada, elas estavam só pegando carona mesmo, não vão para a faculdade. No entanto, outras pernas já espremem perto da porta, quem entrar primeiro pode conseguir um lugar um pouquinho melhor. Sobem.
Até a faculdade é mais uns 4 quilômetros de aperto. Já nem reclamam mais, não tem jeito mesmo. O fato é que centenas de pessoas desejam chegar na mesma hora e no mesmo lugar, querem até pagar por isso. O tempo da viagem, não tão agradável, foi de 30 minutos, amanhã tudo deve se repetir, até que alguém que tenha “o poder da caneta” olhe para o ônibus cheio de pernas. Porque tanto aperto pode até ser poético, mas diante do desconforto, quem se preocupa com poesia?

Dons, talentos, carinho, esforço.

Acho especialmente legal quando alguém consegue melhorar, desenvolver, trabalhar bem seus dons.
Fico extremamente desapontada comigo mesma, dói como uma boca cheia de aftas perceber que desperdicei uma idéia, e um tempo que não vai voltar. Ou que de algo que fiz, não pude dar meu melhor. A gente sempre tenta (quem vive tenta, inventa, apronta) mas não, não dá pra conseguir todas as vezes.
Essa história de dom veio à minha cabecinha oca por meio de algumas coisas vividas nas últimas horas, por causa de uma foto, de umas fotos. Essa Patricia Soransso http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?uid=8916134206385341040&pid=1268151808963&aid=1264511908$pid=1264761268683, tira fotos ótimas, além de ser linda, nova, e esforçada no trabalhar do seu dom. Ela se assume fotógrafa e pede feedback, claro, em tudo que fazemos de bom (ou ruim) ou, em qualquer mínimo esforço, esperamos um retorno. E eu sei que não deveríamos. Mas não dá pra viver sem expectativa, sonhos, and so on.
O Rafinha Bastos www.rafinhabastos.com.br me surpreendeu nessa madrugada com seus espectaculares vídeos não só de stand up comedy e improváveis, mas com seu talento de mostrar as unhas e pra quê veio ao mundo. Isso é formidável, excelente, awesome! Ele consegue deixar você puto e com um sentimento de culpa com alívio ao mesmo tempo, e faz a gente aprender lições na marra, na garra, no ziriguidum que ele tem pra mostrar a quem quiser ver, assistir. O Rafinha é um cara mais ou menos como o Manoel Carlos (o das novelas, o que vive a vida lá), um cara maduro, esperto, que usa de seu maior talento pra educar quem puder com valores simples,(milhares de vezes no dia esquecidos por brasileiros e gentes diferentes e iguais a gente), mas que se não forem bem abordados, passam batidos, manjados no cotidiano e continuaremos com as grosserias, idiotices, preconceitos e ignorâncias de sempre. Do mundo, de todos os tempos.
Nem é preciso ler, nem estudar muito, é só ter alguma sensibilidade (nada a ver com a feminilidade), bom senso, e saber ler a mensagem subliminar. Já que a educação vai de mal a pior, mas todo mundo tem uma lan house que acessa na esquina de casa. Já que há mais casas no Brasil com televisores ligados na globo no horário "nobre" (ah, tá, nobreza, aham) do que com geladeiras. O absurdo pra mim, e pra gente assim, que tenta consertar os buracos, mesmo sem pensar bem no que tá fazendo, só aproveitando um dom natural, naturebíssimo.
Também tem a Noemi http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=8760545033933777789 , amiga liinda de alguns anos acadêmicos, que tá lá fazendo do seu talento arte da melhor qualidade, e sempre melhorando, inovando, se esforçando, com amor, com fé em Deus e humildade, aaah a tão importante humildade, né Jesus? Rafinha? Manoel Carlos? Sandra Bullock? Jolie, Pitt? o presidente do planeta? você? (...)
Já disse a Sandra Bullock, em seu estupendo discurso de vencedora do Oscar (filme a assistir ainda) " there’s no race, no religion, no class system, no color, nothing, no sexual orientation that makes us better than anyone else. We are all deserving of love."
Meu carinho, admiração e tudo o que há de melhor para aqueles que conseguem seguir seus sonhos, cada qual com seu talento, mantendo a cabeça no devido lugar, e a humildade que só tem quem tá cansado de apanhá! (viva Herbert Vianna)

Menções não-autorizadas. Post sujeito à edição. Saudade do meu irmão. Te amo pai, te amo mãe.

Post já reeditado

domingo, 21 de março de 2010

gatos vem em "ninhadas" geralmente saudáveis e se viram bem, pra dizer a que vieram ao mundo ;)


miau.
Enquanto eu tomava banho esse post fluía tão naturalmente quanto a água do meu lorenze**** (sem merchan, improváveis) mas agora.. ah, lembrei!

Eles vem em bandos, e eu afirmo (no meu conhecimento empírico marianístico totaaaal) que já adotei indiretamente 6 gatinhos e "as" nos últimos 15 meses. Récorde de audiência pra quem não podia nem pensar em ter um bicho de estimação quando morava com pessoas que não os tolerariam porta adentro.
Tenho dois dogs - meg e tinho, e já tive incontáveis - thanks God! Mas a fase agora é gato, inegável, disparaaado. Primeiro foi a Baleia (da minha irmã maluca-caçula) e seu incansável jeitinho black-magra-bagunceira-esperta de ser. Mas baleia encalhou, morreu :(. Nem um aninho. Mas veio a SORTE, é, a sorte de acharmos a Sorte (dessa vez foi a Amme denovo, vet-maluca-amada). A Sorte tem a personalidadezinha do tamanho da beleza dela, grande, forte, mordidas másculas, e sem colo por favor. Mas linda, líiinda, sempre a vontade de apertar a la Felícia.
Daí veio o ano novo, casa nova, homemate nova, querida, love pets =D. E veio a vontade de ter a minha, a minha que apareceu, e eu não tive neeeem tempo pra pensar direito. Foi bem rápido mesmo (diferente da escolha do nome dela, que finalmente pegou). A SuriCAT Millene Suéllen - Suri é minha mais nova filha preta, nova, linda, sapeca, manhosa e independente. Inclusive se todos os gatos tivessem a autonomia e a independência dessa mocinha, acho que nem um gato, ou pessoa mais sentiria solidão. Ela literalmente se vira direitinho. é meu amorzinho, companhia e diversão pra muuitos momentos.
Mas daí veio um novo amor, umas 2 ou 3 semanas ago. Ah, antes tem a number four - Mima Beatriz, a twix d´árvore do Aleks e do Rafa. Essa também tem uma personalidadezinha de 220 volts, linda, 3 cores, linda, linda, sapeca.
Essa de 3 ou 2 semanas foi na feira de filhotes do supermercado da cidadezinha (não tão inha) - mais uma TwiX! 3 cores - mais uma fêmea. E agora, pra onde ela vai? Pra minha casa ou pra sua? Mãe, pega ela? (eu nãão). Decisão difícil. Beleza, vamos dar pra Marília, ela vai amar (díficil não se apegar), os pais dela vão gostar e pronto - uma Twix fazendo pose no jardim da casa da mãe pra mim! Linda, linda fofa.

Pra terminar, me acometo de uma nova paixão, a 6ª, por uma tigresinha já apelidada de Adana Turquia. Tomara que seu novo dono a aceite, aceite, pois não tem como não amar (eu já ouvi essa frase ;)).

É isso.
15 minutos tá bom pra falar das mimis. Quase manhã. Dormirei, com meu único gato.
Boa noite! Bom dia, boa tarde, é domingo!

que chova =P

PUBLICAR... será (sem releitura 1 2 3)

sexta-feira, 19 de março de 2010

reflito, logo existo, (ou piro de vez)!

ãi, vidamarguradaaa!
Num quartinho, tentando desenvolver um projeto acadêmico que continua na folha (tela) meio em branco, estou eu, e as mimis - Suri e Adana (maybe).
Tem horas, dias, momentos, que eu queria poder não pensar, pra não refletir tanto, pra terapia não me pirar. (gotas de floral na goela - pausa pra.)
Distraída ao exterior (mais uma panela de comida queimada na pia hoje ê), concentrada no interior de (quase tudo), tem dias que paro pra pensar até mesmo se os pratos de porcelana se sentem bem na prateleiras do supermercado (é).
Hoje adotei denovo, já é a terceira, virou um vício. A princípio, quero só a primeira sob meu teto, mas se eu tivesse um teto e um pátio realmente meu, acho que adotaria 40 vezes os bichinhos todos que encontro.
"mãe, ele me seguiu até em casa, posso ficar com ele?" hihi =)
Adotar um animalzinho é um ato legal de amor. Até amor próprio, dá pra dizer. Eles te dão alegria, levantam o astral da casa, te dão trabalho, ocupação para o tédio do fim de semana estudantil, sem nenhum peso na consciência! Ela deita e dorme, acorda e me olha, e mia, e me acorda pra comer as 7, e faz uma bagunça danada com a terrinha das plantas da sacada, dorme denovo, conversa, brinca, cansa de brincar, arranha, foge, ah, mas eu a amo, tanto que nem sei dizer. Preta, pretinha - SuriCat Millene Suéllen. Nome e sobrenome pra humanizar mais, e pra rir, e pra nos salvar desse mundo doido de gente ansiosa lá fora (aqui bem dentro também).
Já perceberam que quando a ansiedade bate, a maioria deixa os maus espíritos tomarem conta?
Em uma semana, digo, meia semana, já fui agredida pela pressa de um porteiro de pub e por um motorista de ônibus. Denúncia? pra agressão verbal? Deveria existir um ligue pra Deus e chame um anjo para te dar paciência, ou Jó mesmo, em pessoa.
Graças ao bom Pai do céu mesmo, é que apesar de ariana estourada, tenho um lado bem bondoso, e me coloco no lugar dos coitados. Pena, é o que eu acabo sentindo por fim. Eles não mudaram minha vida nem eu a deles. Mas acredito que, com uma atitude diferente, poderíamos ter tido dias melhores, ou noites, MOMENTOS mais agradáveis, mesmo que por segundos na companhia uns dos outros.
Estamos todos num mesmo planeta mesmo, não é? Iguais, desiguais, Gessinger já cantou. Mas se nos colocaram todos juntos nessa gigantesca panela de pressão da convivência, decerto é pra aprender algo, alguma coisa - no sentido popular da mesma palavra. Tô aprendendo os meus algos. Haja paciência, amor, carinho e bom rebolado pra se livrar de certas situações grosseiras cotidianas.
Me assusta pensar que tanto desamor já tá praticamente normal. Banalizaram a impaciência e o direito de ser estúpido com quem for, pra cumprir OBRIgações a qualquer custo.
A esse custo não quero, obrigado.
beijo pra Suuuri!
:D

Rita Lee - "pára o mundo que eu quero descer!"

Em NOVA YORK, a notícia que os taxistas corruptos (de leve) vão pagar o preço por seus atos e que o moço honesto denunciador foi um herói me alegra, mas nem tanto, Brasil, BRazil, mundinho. Onde é, e será que vamos parar? Tomara que não. Walk for better days ;) Move your mind and heart!

quinta-feira, 18 de março de 2010


Sejam bem vindos à Terra Celta!
hahahahahhahahha
St. Patrick´s night was greaT!
Se não fosse pelo atendimento "diferenciado" do carinha da portaria, acho que voltaria lá hoje mesmo.
Porque nem no dia da sorte dinheiro não dá em árvore?
Grrrr!

Volto depois,

wish me luck today, please!

quarta-feira, 17 de março de 2010

NOTHING REALLY IMPORTANT, but a text loving and worthed!

Passando um bom texto adiante, já que as palavras, faladas ou escritas, depois de soltas, não mais nos pertencem (mas gostaria de dar créditos ao autor, que desconheço):

presente do futuro.
casar.andar de shorts em casa com a bebida na mão. esperar o amor. deitar nosofá descabelado. sorrir pra televisão. ter o dinheiro necessário praviver. ser amado até morrer. pular na cama com a música favorita. riraté doer a barriga de cócegas do amor. acordar com o pé do outro porcima de mim. deitar brigado e acordar com o melhor sexo da vida. beberaté passar mal de rir e planejar a vida. planejar um filho. planejar umapartamento. planejar um momento. viajar com óculos escuros diferentes,pra todo mundo olhar e rir. andar de mãos dadas na rua. achar umpresente surpresa na gaveta de cuecas. levantar de madrugada etropeçar, cair e levantar com a mão alheia. ficar em casa de dia, semcamisa, esperando o sol baixar. dar banho de espuma e rir. rir. rir.chorar. deitar pra ver as estrelas, sentir o pé roçar, levantar oouvido e ganhar o presente; toma, isto é o máximo que eu posso amar.

(remember me him, my M)